Sabe o que é, como evitar e superar esta condição cada vez mais comum
A resistência à insulina ocorre quando as células do músculo, gordura e fígado deixam de responder adequadamente à insulina — a hormona que permite à glicose sair da corrente sanguínea e entrar nas células para produzir energia. Para compensar, o pâncreas aumenta a produção de insulina; com o tempo, essa situação eleva a glicémia e conduz a alterações metabólicas que associamos à síndrome metabólica e ao risco aumentado de diabetes tipo 2. Frontiers
Neste guia prático, preparado com o contributo de médicos e nutricionistas parceiros da LM Suplementos, explicamos claramente:
- o que é e por que surge a resistência à insulina;
- como a diagnosticar;
- os riscos quando não é tratada;
- um plano realista — dieta, exercício e suplementação — com produtos disponíveis na LM Suplementos que podem ajudar.
O que causa a resistência à insulina?
A resistência surge por uma combinação de fatores — genética, excesso de gordura abdominal, alimentação rica em hidratos refinados e açúcares, sedentarismo, doença hepática (fígado gordo), idade avançada e tabagismo. Estes fatores promovem inflamação e alterações moleculares que prejudicam a ação da insulina. Reconhecer os fatores de risco permite agir precocemente. Frontiers
Como se diagnostica (e sinais de alerta)
A resistência à insulina nem sempre tem sintomas óbvios — é por isso que a avaliação médica é essencial. Os sinais clínicos e laboratoriais que os médicos usam incluem:
- perímetro abdominal elevado (homens >100 cm; mulheres >75 cm);
- pressão arterial ≥ 130/80 mmHg;
- glicemia em jejum > 100 mg/dL ou HbA1c alterada;
- triglicéridos elevados e colesterol HDL baixo;
- sinais dermatológicos como acantose nigricans.
O diagnóstico definitivo recorre a análises (glicémia em jejum, HbA1c, teste de tolerância à glicose) e à avaliação clínica por um médico ou nutricionista.
Por que é urgente tratar?
A resistência à insulina aumenta o risco de doença cardiovascular, diabetes tipo 2, lesões renais e oculares e também se associa a maior risco de certas doenças neurodegenerativas. A intervenção precoce reduz complicações e melhora a qualidade de vida. Frontiers

Plano prático: dieta, exercício e suplementação (validados por profissionais)
1) Alimentação — o pilar número um
Adotar uma dieta anti-inflamatória e com baixo índice glicémico é a base para reverter a resistência à insulina. Recomendações práticas:
- Aumenta legumes e verduras;
- Prefere frutas de baixo IG (frutos vermelhos, maçã);
- Inclui proteínas magras: peixe, aves, leguminosas;
- Escolhe hidratos complexos integrais (aveia, arroz integral, quinoa);
- Prioriza gorduras saudáveis (azeite, abacate, frutos secos);
- Evita ultraprocessados, bebidas açucaradas e gorduras trans;
- Fibra: procura atingir 30–50 g/dia (ajuda saciedade e controlo glicémico).
Estas medidas melhoram a resposta insulínica e reduz a gordura visceral.

2) Exercício — obrigatório e eficaz
A atividade física aumenta a absorção de glicose pelos músculos de forma independente da insulina — por isso é uma das estratégias mais rápidas para melhorar sensibilidade insulínica. Recomendações práticas:
- 30 minutos de caminhada rápida, 5x/semana;
- Treino de força 2–3x/semana (musculação, resistência);
- Atividades de baixo impacto (natação, bicicleta) e práticas de redução de stress (yoga, pilates).
Perder 5–10% do peso corporal já produz melhorias metabólicas significativas.

3) Suplementação — o apoio nutricional correto
Em conjunto com médicos e nutricionistas parceiros da LM Suplementos selecionámos suplementos com evidência e que estão disponíveis no nosso catálogo. Importante: suplementos não substituem tratamento médico — servem como complemento individualizado.
Produtos disponíveis na LM Suplementos (e por que os recomendamos):
- Inositol (myo-inositol) — estudos mostram que o inositol melhora sensibilidade à insulina e marcadores metabólicos (útil especialmente em PCOS e resistência insulínica). PMC+1
- Ácido Alfa-Lipóico (ALA) — antioxidante que melhora a sensibilidade periférica à insulina e apoia o metabolismo dos hidratos de carbono. Estudos clínicos indicam benefícios em pessoas com resistência e diabetes. PMC+1
- Berberina (SFD Berberyna) — a berberina tem vários ensaios e meta-análises que mostram redução de glicemia e melhorias no perfil metabólico; é uma alternativa/complemento interessante sob supervisão médica. PMC+1
- Cromo (picolinato de cromo) — tem evidência razoável em melhorar o metabolismo da glicose em alguns estudos; pode ajudar no controlo da glicémia e apetite. PMC
- ZMA (Zinco + Magnésio + Vit. B6) — melhora recuperação, sono e pode indiretamente apoiar o equilíbrio hormonal e metabolismo. Existem produtos na categoria ZMA no site.
- Chá Verde / Green Coffee / Detox — extratos como chá verde e café verde (clorogénicos) ajudam a modular o metabolismo energético e reduzir adiposidade quando integrados num plano global. Ex.: AllNutrition Green Coffee, SFD Chá Verde.
- CLA, Inibidores de Apetite, Protetores Hepáticos — podem apoiar perda de gordura e função hepática quando bem combinados com dieta/exercício; LM tem categorias com estas opções.
Notas sobre evidência científica: revisões recentes apoiam o uso de berberina, ALA e inositol como coadjuvantes na melhoria de sensibilidade à insulina; os efeitos do cromo são mais modestos e heterogéneos. As intervenções nutricionais e de exercício têm a evidência mais robusta. PMC+2PMC+2

Plano prático semanal (exemplo) — para quem quer começar hoje
- Alimentação: refeições com proteína magra + vegetais + 1 porção pequena de hidrato integral; reduzir snacks açucarados.
- Exercício: 30 min caminhada + 2 sessões de treino de força (30–40 min) por semana.
- Suplemento inicial a considerar (após avaliação médica): Inositol 2g/dia ou ALA 300–600 mg/dia; se objetivo for perda de gordura, adicionar Green Coffee e CLA conforme plano. Ajustar conforme orientação clínica.
- Monitorização: repetir glicémia em jejum e HbA1c em 3 meses; acompanhar perímetro abdominal e pressão arterial.
Segurança e interação medicamentosa
- Alguns suplementos interagem com medicação (ex.: berberina pode potenciar antidiabéticos; cromo pode alterar efeitos de alguns fármacos). Sempre informar o médico.
- Gravidez, amamentação e idade avançada exigem cautela.
- Reforçamos: a suplementação não substitui consulta médica; é complemento sob supervisão qualificada.
Referências científicas (selecionadas)
- Revisão sobre mecanismos e tratamento da resistência à insulina. Frontiers
- Estudos e meta-análises sobre berberina e parâmetros glicémicos. PMC+1
- Revisões e ensaios clínicos sobre inositol e sua eficácia na sensibilidade à insulina. PMC+1
- Evidência sobre ácido alfa-lipóico (ALA) e melhoria da sensibilidade insulínica. PMC
- Revisões sobre cromo (picolinato) e efeitos sobre metabolismo da glicose. PMC
Se queres um plano personalizado, os nossos nutricionistas, clinica geral e endocrinologistas parceiros estão disponíveis para avaliação. Contacta-nos e encontra na LM Suplementos os produtos recomendados com garantia de qualidade.
